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A Energia Pneumática provém da compressão do ar atmosférico em um reservatório, transformando-o em ar comprimido a uma dada pressão de trabalho. O equipamento que executa este processo é chamado de compressor.


A existência física do ar, bem como a sua utilização como forma de energia, é reconhecida há milhares de anos. O termo pneumática é derivado do grego Pneumos ou Pneuma (respiração, sopro) e é definido como a parte da Física que se ocupa da dinâmica e dos fenômenos físicos relacionados com os gases ou vácuos. É também o estudo da conservação da energia pneumática em energia mecânica, através dos respectivos elementos de trabalho.


Apesar de o ar comprimido ser uma velha forma de energia conhecida pelo homem, somente a partir de 1950, ele foi aplicado industrialmente na automação e na racionalização da força humana para trabalhos cíclicos e metódico. Atualmente, o ar comprimido tornou-se indispensável nos mais diferentes ramos industrial.


Os antigos aproveitavam ainda a força gerada pela dilatação do ar aquecido e a força produzida pelo vento.

Em Alexandria (centro cultural vigoroso no mundo helênico), foram construídas as primeiras máquinas reais, no

século III a.C.. Neste mesmo período, Ctesibios fundou a Escola de Mecânicos, também em Alexandria, tornandose,

portanto, o precursor da técnica para comprimir o ar. A Escola de Mecânicos era especializada em Alta Mecânica,

e eram construídas máquinas impulsionadas por ar comprimido.


No século III d.C., um grego, Hero, escreveu um trabalho em dois volumes sobre as aplicações do ar comprimido

e do vácuo.


Contudo, a falta de recursos materiais adequados, e mesmo incentivos, contribuiu para que a maior parte destas

primeiras aplicações não fosse prática ou não pudesse ser convenientemente desenvolvida. A técnica era

extremamente depreciada, a não ser que estivesse a serviço de reis e exércitos, para aprimoramento das máquinas

de guerra. Como consequência, a maioria das informações perdeu-se por séculos.

Durante um longo período, o desenvolvimento da energia pneumática sofreu paralisação, renascendo apenas nos

séculos XVI e XVII, com as descobertas dos grandes pensadores e cientistas como Galileu, Otto Von Guericke,

Robert Boyle, Bacon e outros, que passaram a observar as leis naturais sobre compressão e expansão dos gases.

Leibinz, Huyghens, Papin e Newcomem são considerados os pais da Física Experimental, sendo que os dois

últimos consideravam a pressão atmosférica como uma força enorme contra o vácuo efetivo, o que era objeto das

Ciências Naturais, Filosóficas e da Especulação Teológica desde Aristóteles até o final da época Escolástica.


Encerrando esse período, encontra-se Evangelista Torricelli, o inventor do barômetro, um tubo de mercúrio para

medir a pressão atmosférica. Com a invenção da máquina a vapor de Watts, tem início a era da máquina. No

decorrer dos séculos, desenvolveram-se várias maneiras de aplicação do ar, com o aprimoramento da técnica e

novas descobertas. Assim, foram surgindo os mais extraordinários conhecimentos físicos, bem como alguns

instrumentos.


Um longo caminho foi percorrido, das máquinas impulsionadas por ar comprimido na Alexandria aos engenhos

pneumo-eletrônicos de nossos dias. Portanto, o homem sempre tentou aprisionar esta força para colocá-la a seu

serviço, com um único objetivo: controlá-la e fazê-la trabalhar quando necessário.

Atualmente, o controle do ar suplanta os melhores graus da eficiência, executando operações sem fadiga,

economizando tempo, ferramentas e materiais, além de fornecer segurança ao trabalho.



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